domingo, 3 de março de 2013

Ilusão. Sonho. Desilusão.

Acordo de manhã sem saber o que esperar do meu dia, a rotina essa tenho de a manter mas tudo é tão inesperado, tudo é tão novo neste velho mundo onde a cada dia que passa a melancolia daquele que vive a meu lado se pega de tal forma as minhas paredes de casa e me consegue contagiar. Deito-me com um sonho, acordo com a realidade nua, crua e dolorosa dos meus dias que sempre espero que cheguem ao fim sem que se tenha vivido muito. Se não me entregar ao mundo não sofro, se não der de mim, se não investir, se não lutar... se não me der ao trabalho de viver, não dói. Existo. Sobrevivo. E que bom que é sobreviver depois de tantos acontecimentos que aos poucos me fizeram virar as costas aquilo que toda a gente procura, aquilo que todos querem, aquioo que todos de alguma ou de outra forma encontram para se contentarem, para se alegrarem, para se exprimirem. Mas quem precisa de tal? Somos o meio entre o principio e o fim. É tão alto o barulho que se ouve lá de fora, é doloroso só o pensar que hoje nesta pequena casa que é o planeta Terra ninguém se deita com um sonho, com uma ideia de ilusão, com aquilo que tanto emerge na sua mente, com aquilo que nos mantém vivos.

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