segunda-feira, 1 de abril de 2013

"Keep your head up, keep your heart Strong!"


É, é só isto... Há que levantar todos os dias, há que ter fé e esperança! Amanhã é um novo dia, e a sorte será sempre essa!

domingo, 17 de março de 2013

A Palavra D


Já há muito tempo que não me sentia assim.. Triste, perdida, longe...
Não sei o porquê de uma pessoa que já não vejo há tanto e que já não contacto há tanto ainda me provoca este sentimento dentro de mim e normalmente quando algo relacionado com a palavra D me começa a irritar. É díficil dizermos coisas que sentimos que sabemos que vão magoar a quem gostamos... Mas começa de certo modo a sofucar e a sair pelos olhos tudo aquilo que não sai pela boca. Irrita-me quando as pessoas não pensam em mais nada se não no seu bem estar, tem esse direito, tem o direito a ser feliz e eu sempre apoiei em tudo mesmo achando que as coisas deveriam ter sido feitas de outra forma. Mas lá est´, nunca disse para não magoar... Mas hoje foi o limite, já há um ano e meio que guardava isto cá bem dentro e com tudo o que sinto de alguma forma fez-se sair de mim tudo o que eu queria dizer e de uma forma tão espontanea e quase descontrolada. Gosto muito de ambos, mas ninguém perguntou a minha opiniao quando o deviam ter feito. Estou triste por não ter dito logo, triste por ter magoado quem gosto, triste por estar triste.

domingo, 3 de março de 2013


"Les Miserables", não só é um dos meus Musicais favoritos como foi m dos poucos filmes que já vi mais que 10 vezes! Chamem-me o que quiserem, maluca, tola... O certo é que já há muito tempo que um filme não mexia comigo da maneira que este mexeu. Todo o amor, toda a entrega daquelas pessoas por uma coisa a que ninguém hoje em dia liga: LIBERDADE!

Vejam, revejam e voltem a ver!

Ilusão. Sonho. Desilusão.

Acordo de manhã sem saber o que esperar do meu dia, a rotina essa tenho de a manter mas tudo é tão inesperado, tudo é tão novo neste velho mundo onde a cada dia que passa a melancolia daquele que vive a meu lado se pega de tal forma as minhas paredes de casa e me consegue contagiar. Deito-me com um sonho, acordo com a realidade nua, crua e dolorosa dos meus dias que sempre espero que cheguem ao fim sem que se tenha vivido muito. Se não me entregar ao mundo não sofro, se não der de mim, se não investir, se não lutar... se não me der ao trabalho de viver, não dói. Existo. Sobrevivo. E que bom que é sobreviver depois de tantos acontecimentos que aos poucos me fizeram virar as costas aquilo que toda a gente procura, aquilo que todos querem, aquioo que todos de alguma ou de outra forma encontram para se contentarem, para se alegrarem, para se exprimirem. Mas quem precisa de tal? Somos o meio entre o principio e o fim. É tão alto o barulho que se ouve lá de fora, é doloroso só o pensar que hoje nesta pequena casa que é o planeta Terra ninguém se deita com um sonho, com uma ideia de ilusão, com aquilo que tanto emerge na sua mente, com aquilo que nos mantém vivos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O sol punha-se lentamente, e uma leve brisa corria no ar transportando consigo os leves e imensos grãozinhos de areia. No horizonte surge, por entre suaves e quase inexistentes nuvens, a lua com a sua fase crescente. Esta que vê noite após noite as mais incríveis e deslumbrantes aventuras daqueles que não se limitam a existir, daqueles que preferem viver, daqueles que escolhem ser os ponteiros de um relógio em vez de os verem passar segundo após segundo, daqueles que não estagnam no seu tempo e fazem acontecer.
Porém essa lua que vê todas estas maravilhas, sempre que o sol aparece ainda ensonado, despede-se, triste por vezes e pensa em tudo aquilo que alguém lhe mostra, noites a fio e que ela simplesmente observa, ou sorri ou chora, mas não percebe o porquê desses actos. Ela simplesmente deixa que aconteça, não se opõem mesmo não concordando, não aplaude mesmo apoiando, só sonha com o que assiste. E sempre que o sol nasce e a lua adormece, eles encontram-se por pequeníssimos instantes, mesmo quando ninguém está a ver, e o sol entusiasmado pergunta a lua tudo o que ela viu naquela noite, esta muito entusiasmada conta-lhe sempre com um brilho nos olhos as aventuras que vê, o amor que sente ao ver e a tristeza que tem de não actuar como os figurinos dessas aventuras, como as personagens daquele imenso palco que é a vida.
O sol não sonha, não sente, só pergunta, duvida de tudo e até daquilo que a lua lhe conta por vezes. Embora ache incrível aquele brilho no olhar da lua quando fala das aventuras vistas, ou a fragilidade que aparenta ter quando fala dos romances a que assiste, ele duvida, porque ele não sente. Tem perguntas e questiona tudo, mas nem ele sabe o porquê de ser assim. A lua tenta por vezes explicar-lhe que ele só é assim porque não está acordado de noite como ela. E que de noite tudo é mágico, ao contrário do dia. Logo, ele não pode sentir o mesmo que ela. Explica-lhe também que há quem viva a girar a terra de pernas para o ar, quem viva a ver a terra girar e quem pergunte porque a terra gira. E que ela apenas tinha escolhido girar ela mesma com a terra.
SC

sexta-feira, 19 de março de 2010

Já ningém se apaixona?


Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há. Pois já não há ninguém que aceite a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor.

A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.

A vida dura a vida inteira, o amor não.

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. A vida dura a vida inteira, o amor não.

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. O nosso coração guarda o que nos escapa das nossas maos. Amor é amor ee ponto. É essa beleza. É esse perigo. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, dizem apenas "gosti". Já ninguém se apaixona?
De Miguel Esteves Cardoso
SC

domingo, 7 de março de 2010

O Mundo


Nada é certo, às vezes a vida não faz sentido, as coisas que nos rodeiam deixam de fazer sentido. As pessoas mentem, traiem, enganam, atiram-se umas às outras para fora do trilho traçado há muito, e no fim de pouco tempo tudo volta ao "normal", tudo volta a ser a mesma coisa, uma coisa insignificante que ali esteve, ali nasceu, por ali passou e ali morreu. Aquilo a que chamamos vida, passa-nos muitas vezes por entre os dedos e só aí percebemos o quão importanto é viver e não só existir. descobrimos que tudo o que até ali alcançámos não nos vale de nada, não chega.. e assim descobrimos que vivemos numa mentira, no vazio da irrealidade. a vida não é uma linha recta, e por muitas curvas que tenha há que a encarar sorrindo, um sorriso nos lábios vale mais do que qualquer coisa, porque não vale a pena procurar a felicidade. Ela está dentro de cada um, e só cada um consegue vê-la se a encarar sorrindo. Não deixa de ser cruel, amarga e crua, como uma escadaria sem corrimão, onde não nos podemos agarrar se o Mundo nos cair ali, mesmo à nossa frente e nós, egoistas que somos agarramo-nos, só nós, fazendo com que o corrimão se preencha, fique sem espaço, deixando que o Mundo então se perca pois não tem onde se agarrar. Somos nós que fazemos o Mundo onde vivemos.


SC